a)      f(x) = e-x – lnx
Encontre pelo método de
Newton-Raphson, a raiz aproximada das funções a seguir:
a) f(x) = x2 + 7
Nessa primeira função, não é necessário usar o
método de Newton-Raphson, vejamos o porquê:
x²+7= 0
x²=-7
x= √(-7)
x²+7= 0
x²=-7
x= √(-7)
E sabemos que raiz quadrada de número negativo não
pertence ao conjunto dos reais
√(−7) ∉ R
√(−7) ∉ R
                                 b) f(x) = (x - 2)4
Nessa segunda função, também
não é necessário o uso do método de Newton-Raphson, vejamos o porquê:
(x - 2)^4 =0
Qualquer número elevado a um número par, será obrigatoriamente positivo no conjunto do Reais, portanto:
x-2=0
x=2
Qualquer número elevado a um número par, será obrigatoriamente positivo no conjunto do Reais, portanto:
x-2=0
x=2
 Acima (letras (a) e (b)), conseguimos demonstrar que não é necessário o uso do método de Newton-Raphson em diversas funções, agora temos um exemplo de como usar corretamente tal método.
c) Dada a função f(x) = e^(-x) – ln(x)
, Encontre o intervalo que temos raiz, analise se o intervalo escolhido tem
apenas uma raiz e após isso use o método de Newton-Raphson para encontrar a raiz com precisão de três casas decimais. Justifique todas as
respostas.
1º passo: Análise do gráfico
Observamos que a raiz está no intervalo [1;1,5]
2º passo: Pesquisa das raízes
Pego os valores encontrados
a partir do gráfico e "jogo" nas funções da seguinte forma:
f(1) = e^(-1) – ln(1)
f(1,5) = e^(-1,5) – ln(1,5)
temos que
f(1) > 0
f(1,5) < 0
f(1) = e^(-1) – ln(1)
f(1,5) = e^(-1,5) – ln(1,5)
temos que
f(1) > 0
f(1,5) < 0
Podemos obter tais resultados visualmente a partir do gráfico, porem “jogando” na função, temos que quando os sinais trocam o teorema de Bolzano nos comprova que há pelo menos uma raiz no intervalo.
Agora temos que justificar
matematicamente se há realmente uma só raiz no intervalo
f(x) = e^(-x) – ln(x)
f(x) = e^(-x) – ln(x)
f’(x) = -e^(-x) – (1/x)
f’(x) = - (e^(-x) + (1/x))
f’(x) <0
f’(x) = - (e^(-x) + (1/x))
f’(x) <0
f’(1) <0
f’(1,5) <0
f’(1,5) <0
Como a derivada  é sempre negativa, obviamente no intervalo
[1;1,5] também será negativa e não vai alterar o sinal, portanto tem uma só
raiz.
3º passo: Newton-Raphson - chute inicial
3º passo: Newton-Raphson - chute inicial
Você pode usar o número que
quiser para o chute inicial, porém o mais sensato é usar a média aritmética do
intervalo para que o numero de iterações não seja muito grande, facilitando assim nossos calculos
(1+1,5)/2 = 1,25
(1+1,5)/2 = 1,25
Xn= Raiz aproximada
F(x) = função inicial
F’(x) = derivada da função inicial
Xn+1 = ( Xn- (f(x)/f’(x))
F(x) = função inicial
F’(x) = derivada da função inicial
Xn+1 = ( Xn- (f(x)/f’(x))
| 
Nº de iterações | 
 Xn | 
F(x)  | 
F’(x) | 
Xn +1 | 
| 
0 | 
1,25 | 
0,063 | 
-1,085 | 
1,308 | 
| 
1 | 
1,308 | 
0,001 | 
-1,034 | 
1,309 | 
| 
2 | 
1,309 | 
0,000 | ||
A raiz é 1,309
 


 

 
 
 
 
 

2 Comentários
Na primeira interação, já em f(x)... N encontro 0.063, e sim 3.267
ResponderExcluirDesculpe, está correto !
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